domingo, 10 de maio de 2009

Aliud est celare, aliud tacere! Aliud est dare, aliud promittere! ...

É assim que penso, e é assim que me sinto.
Há tempos eu vinha ‘ensaiando’ p/ escrever. Mas sem compromisso algum com padrões ‘poéticos’, jurídicos, informativos ou qualquer coisa que o valha ...
Eu sempre escrevi, escrevi,escrevi e PAREI!
De uns anos p/ cá, caso pusesse no papel o que vem sendo a minha vida, certamente sairia:”CRÔNICA DE DORES E DELÍCIAS DE UMA PSEUDO-BÉLICA”.(que ninguém saiba do ‘pseudo’ antes do bélica).
Bem disse Doutor René (médico amigo e não advogado):Clau, ‘PURA COURAÇA’! ...

Sou BÉLICA sim! Bélica – Ácida – Anjo – Coração!Afinal de contas eu sou MULHER!OPS! ... Quem sou eu afinal de contas? MENINA OU MULHER?
Essa resposta, uma única pessoa poderia dar, e é ‘ÓVIUS’ que jamais responderá (...)

Hoje eu sou mãe!Todos os dias sou MÃE, o que não equivale dizer que via de regra, devo ser tolerante, acima do bem e do mal, perdoar sempre blá blá blá ...
Só estou aproveitando o ensejo p/ FOMENTAR a designação comercial do dia em questão e desabafar um pouco, além de 'inaugurar' esse meu canto:
Eu me lembro do momento em que recebi a notícia confirmada: primeira gestação, eu tinha 17 anos!Que emoção, que alegria medrosa e responsável foi aquela?Queria gritar ao mundo a minha notícia/alegria!Estava vivo em mim, habitava em mim meu único amor INCONDICIONAL naquele momento ...
Afinal de contas alguém chegaria para dividir comigo o meu corpo,comida, sonhos, espaços ...
Só uma certeza me acompanhou desde aquele momento:
Um filho (a)! O meu (minha) filho (a)!O meu amor INCONDICIONAL PRIMEIRO,viria aomundo custasse o que fosse mas viria!Nunca mais situação alguma mudará esse fato!Nem mesmo a ‘morte’ que costuma desfazer realidades, poderá por fim a esta verdade:EU SOU E SEREI SEMPRE 'MAMIS' A 'recíproca' não foi verdadeira INFELIZMENTE ...
A maternidade não é uma situação qualquer:
No dia a dia ela se transformará em MODO DE SER, RAZÃO DE VIDA, MOLA PROPULSORA, FONTE DE OBJETIVOS, DETERMINANTE DE AÇÕES, realidade extraordinariamente envolvente e definitiva que jamais sofrerá mudanças ou jamais deveria sofrer 'mudanças' ...
Dentro de mim, desejado como se deseja o ar, E NUNCA indesejado, como costumeiramente se nega a morte.Eu jamais reneguei meus filhos, mas não posso passar ‘só’ a vida INTEIRA mendigando sentimentos, atitudes, deveres, e direitos, que ele não tem p/ 'dar' e nem tampouco quer 'entender'...Se ser MÃE é ‘padecer’ no PARAÍSO, jogo a toalha então:
Deixo o PARAISO p/ eles, e o padecimento, à quem merecer.